segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Não tenho encontrado as palavras certas. Assim como também não tenho feito as escolhas certas nos últimos meses. E nesse fim de Julho, nada está certo. Por algum tempo desisti de escrever, por outro tempo desisti de escolher. Mas sentimentos que eu não conseguia conter continuaram aumentando e o tempo continuou passando, por mais que eu tenha optado por ficar parado. É, a dor não espera eu achar a descrição perfeita pra ela, talvez por não fazer questão nenhuma de ser perfeita também. E a vida não abrange meus lutos, talvez por não abranger mesmo descanso nenhum até que a morte seja minha. E nesse fim de tudo, nada está claro. Por algum tempo eu quis ter as palavras certas, mas hoje eu só quero qualquer coisa, que não seja essa necessidade perturbante de escrever sobre tristezas que eu não traduzo. Essa necessidade perturbante de você.
         UmPoetaQualquer

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